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Encontro dos papeleiros reúne mais de 200 dirigentes sindicais em São Paulo.



De 06 a 08 de julho, cerca de 200 dirigentes sindicais se reuniram em Praia Grande – SP no Encontro dos Papeleiros para debater a atual conjuntura, a importância das eleições gerais em outubro e as negociações coletivas do setor de celulose e papel.


O encontro foi organizado pela Federação dos Papeleiros de São Paulo e Matogrosso do Sul, com a presença das centrais sindicais, CUT, Força Sindical, Nova Central, da CNTI, FESPAM, FETIESC e delegação da Federação dos Papeleiros da Argentina. Participaram sindicatos de todo o país e delegações organizadas do PR, SC e RS. O Sinpacel-RS foi representado pelo seu presidente Walter Fogaça e seu vice-presidente João Caldas e os dirigentes Gilberto Cedrez, Anselmo Oliveira e Charles Chagas.



Foi feito um raio-x do setor de celulose e papel no país, a situação econômica e política, com perspectivas sobre as eleições gerais em outubro e as consequências para a classe trabalhadora. Avaliação unanime foi de que a renovação do atual governo federal será maléfica para o país e a classe trabalhadora. Torna-se necessário a tomada de consciência da população para uma renovação do Congresso Nacional, que tenha verdadeiramente compromissos com o país e com políticas públicas para geração de emprego, renda e com condições de rever as Reformas Trabalhistas e da Previdência, entre outras questões que foram maléficas para a economia e geração de emprego digno.


O encontro foi positivo para unificar questões sobre as negociações coletivas e fortalecer a interação que deve haver nas diversas negociações do segundo semestre, sendo que a maioria dos sindicatos presentes a data-base é 1º de outubro. Foi estabelecido um carro-chefe de reivindicações que foi aprovado e será seguido pelos presentes nesse encontro, conforme abaixo:

BANDEIRAS DE LUTA NACIONAL – PAPELEIROS 2022


•Reajuste Salarial – Reposição INPC mais 3,0 % de aumento real;

•Piso salarial – Reposição INPC mais 3,0% de aumento real;

•Abono Indenizatório – Manutenção da Garantia do Abono Indenizatório, com reajuste;

•Cesta de Alimentos – referência do DIEESE;

•Manutenção dos Postos de Trabalho;

•Combate ao Assédio Moral e Sexual;

•Combate a qualquer forma de discriminação;

•Nenhum Direito a Menos.


Obs.: Os itens da bandeira de luta nacional serão incorporados nas pautas reivindicatórias de cada sindicato em seus Estados de origem.

JUNTOS SOMOS FORTES!

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