Em 2004, ainda no seu primeiro mandato, o ex-presidente Lula decidiu criar o programa Farmácia Popular, dentro da Política Nacional de Assistência Farmacêutica, com o objetivo de atender a população carente. Em seu auge, o programa chegou a atender 32 milhões de pessoas ao ano.
Hoje, o programa Farmácia Popular vem sendo sucateado e seu fim já está próximo. Foi no governo de Michel Temer que o programa começou o seu declínio. No governo Bolsonaro não existem sinalizações de que o programa será recuperado.
O Farmácia Popular já deixou de atender cerca de 7 milhões de pessoas nos últimos dois anos. Em 2017, foram fechadas 400 farmácias públicas administradas pelo governo federal, em cidades e bairros de baixa renda, além da queda na distribuição dos medicamentos pelas farmácias privadas conveniadas. No ano passado, o número de pessoas beneficiadas caiu para 21,6 milhões ante 28,8 milhões de 2016.
Neste ano, o Programa tem o menor orçamento desde 2013 (R$ 2,6 bilhões), e teve gastos reduzidos em 27% em quatro anos. Além disso, está sem coordenador desde setembro de 2018.
As ações contra o Farmácia Popular atacam diretamente os trabalhadores de baixa renda e ainda mais os aposentados que, em função da idade e do alto custo com medicamentos, são uma parcela importante da população beneficiada.
O SINPACEL alerta os trabalhadores e aposentados com relação ao fim do programa e destaca que essa é mais uma ação que integra o pacote de maldades dos governos Temer e Bolsonaro contra aqueles que mais precisam no nosso país.
Fonte: www.cut.org.br
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