A gestão de pessoas evoluiu muito nas últimas décadas, quando a transparência nas condutas, através da inclusão e da participação de todos os envolvidos, passou a regrar esse processo.
Hoje, as empresas mais premiadas, com índices de excelência nas pesquisas de clima, apresentam modelos de gerenciamento de RH que priorizam a transparência nas informações e nas relações com seu quadro efetivo.
Mas o que significa gerir de maneira transparente? Significa que as informações não ficam limitadas a alguns poucos “líderes” privilegiados da pirâmide hierárquica da empresa. Aliás, alguns pontos mais significativos das pesquisas aplicadas mostram que a própria pirâmide fica de lado, permitindo relações mais horizontais dentro dessas organizações.
É muito importante ressaltar que, no conceito da gestão transparente, o papel do gestor é o de descentralizar decisões e melhor administrar a distribuição de ordens, adotando um estilo mais participativo e inclusivo, colocando-se como um facilitador para a equipe. Dentro desse modelo, o que importa não são cargos, mas funções. Assim, o técnico, o engenheiro, o analista sênior e o diretor podem ter a mesma importância no resultado final, mesmo que seus cargos sejam (no papel) de pesos distintos. Bonito isso, né?
Em sentido inverso ao conceito citado acima, nem todas as empresas simpatizam com a ideia de adotar práticas democráticas na distribuição da informação ou na relação com seus funcionários. Atualmente, a unidade da CMPC de Guaíba, tem posto – ou imposto – métodos que enfraquecem o senso de união. A chamada “Gestão de Consequência” atribui responsabilidade por uma via de sentido único, instrumentalizando: punição, assombro, lição, repreensão, indiferença. Cruzes!
Nossa...que frio! Vamos voltar à teoria da boa gestão de pessoas, seja na prática de algumas outras empresas ou mesmo que somente aqui, no papel.
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