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Preços dos combustíveis aumentam

Governo reduz impostos de produtoras de petróleo.





Os altos preços praticados nos postos de combustíveis são exatamente o oposto do que Jair Bolsonaro (ex-PSL) prometeu aos brasileiros e, especialmente aos caminhoneiros, uma de suas bases de apoio. Ao trocar Roberto Castello Branco pelo general Joaquim Silva e Luna no comando da Petrobras, o presidente disse que não toleraria os reajustes quinzenais praticados à época.

Mas a troca não trouxe nenhum efeito prático, apenas revelou mais uma vez que o que Bolsonaro promete, não se cumpre.

O consumidor se deparou com sucessivos aumentos dos preços nas bombas dos postos de combustíveis nas últimas quatro semanas. O litro da gasolina chegou a mais de R$ 6,00 – aumento de 2,1% em relação ao dia 6 de julho, quando a Petrobras reajustou o derivado em 6,3% nas refinarias.

Já o preço médio do diesel, no mesmo dia, foi de R$ 4,748, alta de 1,9%, na mesma base de comparação, de acordo com a empresa de pesquisa de mercado, Triad Research, ouvida pelo jornal Valor Econômico.

O coordenador-geral da FUP explica que desde 2016, quando no governo de Michel Temer (MDB-SP), a política de preços da Petrobras foi mudada, só beneficiou as importadoras. Subiram de 50 para 200 o número dessas empresas atuando na importação de derivados de petróleo, no país.

O Brasil é produtor, não tem necessidade de importar derivados de petróleo, mas com a subutilização proposital das refinarias do país, que estão produzindo com cerca de 70% de suas capacidades, o país importa derivados, como o diesel, que vem dos EUA. O governo beneficia as importadoras por causa da PPI.

O governo só mudou o período de ajuste, mas não diminuiu os reajustes. Não é à toa que o gás de cozinha aumentou 38% e a gasolina mais de 40%. Se a Petrobras praticasse preços mais baixos, dominaria o mercado e favoreceria o povo, mas o governo prejudica a todos com essa política.

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