No início deste ano, o novo ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho, tomou posse e firmou compromissos importantes com trabalhadores e as entidades sindicais. “Essa é a missão que recebi do Presidente Lula: contribuir para transformar esse nosso Brasil em um país desenvolvido, com empregos dignos, bons salários, proteção social, trabalhista, sindical e previdenciária para todos. Um país onde o trabalho voltará a ser instrumento fundamental para acabar com a fome, superar a pobreza e combater todas as formas de desigualdades”, afirmou Marinho que ocupa pela segunda vez o cargo de ministro.
Segundo Marinho, o ministério estará “comprometido com a valorização do diálogo social e da negociação coletiva. Compreendemos que as partes interessadas, trabalhadores e empresários, devem ter autonomia para investirem em um sistema de relações do trabalho que valorize e incentive a negociação coletiva e a solução voluntária de conflitos”.
“Negociação coletiva fundada em boas práticas de diálogo social requer sindicatos fortes, com ampla base de representação, com representatividade e capacidade autônoma de se organizar e de se financiar”, completou.
Marinho ainda afirmou que a pasta irá apresentar ao Congresso Nacional uma política de valorização permanente do salário-mínimo e uma proposta de regulação de aplicativos. Descartou também a revogação completa da reforma trabalhista e o retorno do imposto sindical. Mas irá retirar integralmente o projeto da Carteira Verde e Amarela do Congresso.
Centrais Sindicais
Luiz Marinho pediu a participação de todo movimento sindical em especial das centrais. “Espero uma atuação vigorosa e propositiva das Centrais Sindicais nesse diálogo social amplo, sendo elas a voz de todos os trabalhadores e trabalhadoras, conectados com os desafios e a promoção de um desenvolvimento econômico e socioambiental sustentável, observando com muita atenção das questões da transição justa”, disse.
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