Sempre que o Sindicato e as Empresas iniciam um processo de negociação coletiva, nasce ali, uma enorme expectativa. De um lado, os trabalhadores representados por seu Sindicato e de outro, as empresas buscando argumentos para dar ao trabalhador o mínimo possível de reajuste, embora o índice represente, muitas vezes, apenas a inflação do período, que já foi incorporado aos preços daquilo que é vendido pela empresa.
A maioria dos trabalhadores participam da elaboração da pauta de reivindicação e acreditam no Sindicato, como instrumento de sua defesa e de sua luta por maior dignidade. Porém, existe em toda a fábrica os “sem consciência”, que são uma minoria, formada por trabalhadores que têm barriga de peão e cabeça de patrão. Aqueles que criticam o Sindicato de luta, dizem que os sindicalistas exageram em suas ações ou não fazem nada. Essa minoria normalmente não se associa ao Sindicato e só comparece na Sede para se opor ao desconto da contribuição negocial.
Eles são individualistas e egoístas. Não gostam e não concordam com o sindicato, porém jamais estão dispostos a devolver para a empresa aquilo que ganham por meio da conquista do Sindicato, como os aumentos de salário, abonos, redução de jornada e muito mais. Eles não querem contribuir, porém, beneficiam-se diretamente da luta das pessoas de coragem. Essa gente acaba sempre na CARONA!
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