Muitos adjetivos nos virão à mente se formos solicitados a descrever o momento em que vivemos. Claro que palavras sozinhas não captam a dimensão das dificuldades que a pandemia tem causado em todas as esferas da atividade humana. Nosso relacionamento com outros humanos, colegas e amigos, nos nossos locais de trabalho e educação; nossos métodos de transporte e lazer, foram todos colocados sob um microscópio de uma forma que jamais imaginaríamos.
Na dor, fomos forçados a valorizar a existência. Não qualquer existência, mas aquela que percebe o mundo com igualdade, que insiste e resiste. Uma existência que nos faz entender que o sol não nasce e aquece apenas os ricos, nem a noite de lua cheia é reservada apenas ao presidente, empresários e diretores corporativos. Deveríamos tirar um grande aprendizado desta existência.
Enfim, mais relevante neste momento é dar o exemplo! Praticar aquilo que os protocolos consideram ser importante para cuidar e proteger vidas. Nos sensibilizar com os acontecimentos presentes, priorizando o respeito por todos em reverência à vida. Embora alguns ainda neguem, nunca houve um esforço tão concentrado para desenvolver não apenas uma vacina, mas uma proteção eficaz e acessível para que todos no mundo sejam atendidos. Trata-se do pensamento pelo coletivo, pela justa e igualitária distribuição de direitos. Tão óbvio e necessário, o valor da existência!
A maioria de nós tem sentido os efeitos concretos desta crise. Por função disso, nós do Sinpacel não admitimos que membros da diretoria de empresas de nossa base sejam flagrados nas mídias descumprindo e desrespeitando os protocolos exigidos por eles próprios. Reuniões executivas que desconsideram os cuidados preventivos à COVID-19: aglomeração de mais de 50 pessoas, sem o uso de máscaras e juntos como se fossem um só. “Sorriam para a foto taoquei”? Quanto desrespeito! Que escracho! Onde está o sentimento de solidariedade ao próximo?
Neste sentido, a exemplo, vale apresentar uma das novas campanhas da CMPC “Nossas atitudes, nossa proteção! ”, uma proposta que busca ampliar atitudes seguras e cuidados diários. Mas será que todos são protagonistas nesta construção? Não basta falar ou escrever, é preciso sentir, fazer e mais: se solidarizar! Cabe pontuar que o vínculo básico que une as pessoas em sociedade, que mantém a confiança, a disposição e a motivação de pertencer e existir, é a solidariedade. É da solidariedade que se extrai o princípio de que cada um de nós tem responsabilidade com a vida alheia.
O Sinpacel exige a atenção de todos com suas obrigações sociais. Seguiremos atentos! Com relação aos cuidados com as pessoas, é tudo para ontem: refletir a respeito de como estamos conduzindo nossa existência, pensar que devemos valorizar a vida acima de tudo e fazer dessa tragédia uma verdadeira forma de rever a conduta de nossas relações.
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