Uma realidade crescente
Ao longo das últimas décadas, cresce de maneira assustadora o número de denúncias caracterizando agressões emocionais vivenciadas no ambiente de trabalho. Conforme dados recentes da Delegacia Regional do Trabalho na cidade de São Paulo (DRT-SP), demonstram que as denúncias de assédio moral aumentaram 5,7% em meados de 2005. Neste sentido, foram totalizadas 242 queixas. Os dados estão sustentados na maioria das vezes, pela figura de um “chefe opressor”, desencadeando o anunciado assédio moral.
Conforme Rodolfo Daniel Veiga: “O assédio moral é um ato de violência dos mais perversos e devastadores, causando prejuízos irreparáveis ou de difícil reparação, não só para o assediado, mas também, para a empresa”.
Por esta razão é de justificada importância que estejam muito bem esclarecidos todos os comportamentos que qualificam o assédio moral para que não ocorra equívocos. Seguindo esta perspectiva, o opressor jamais pode ser confundido com o executivo que segue particularidades de uma gestão agressiva, o notável “linha dura”, que adota posições mais radicais.
Pelo contrário, um verdadeiro líder sabe a diferença entre ser proeminente e ser importante. Consegue identificar a hora exata para variar de estratégia se a competitividade se tornar nociva, desleal e danosa para integrantes da equipe e para a imagem da empresa.
No mesmo instante, ele oportuniza condições adequadas para que todas as atribuições de cada função, sejam compreendidas e executadas com maestria. O propósito sempre será trabalhar em um ambiente acolhedor e colaborativo, edificando a importância do trabalho em equipe, onde cada um com suas habilidades contribuirá para o cumprimento de metas pessoais e, principalmente para atingir os objetivos da empresa.
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